quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Natacha.

Meu pai sempre me disse “filho, quando for escolher uma mulher pra se casar, ela tem que saber as coisas básicas: lavar, cozinhar, e tem que te satisfazer”.
E assim os anos se passaram, e eu sempre a procura de uma mulher, com essas qualidades que sempre julguei importantes.
Primeiro, conheci Silvana, simpática, extrovertida, inteligente, uma ótima dona de casa, mas não queria saber de sexo. Logo na segunda semana, a abandonei. Eu queria uma mulher. Para tudo.
Logo em seguida, foi a Ângela, uma morena de olhos verdes, que era ótima na cama. Mas não sabia fazer nada... e além do mais não era tão bonita quanto a primeira.
Um tempinho depois, conheci Natacha, uma morena linda, que bebia mais que eu; já tinha estrada, e na primeira noite já transamos. No outro dia, perguntei se ela sabia cozinhar e lavar... ela respondeu que nunca tinha feito nada disso. Pensei, “foda-se” fiquei com ela assim mesmo. Meu pai que me desculpe. Amo a Natacha como ela é. Agora eu lavo, passo e cozinho pra ela.



[Texto na visão masculina]

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sofia.


Ela poderia ter todos os rapazes da corte. Sofia. Uma linda jovem, determinada e com uma personalidade digamos, "forte". Sofia pode escolher qualquer príncipe, desde o mais charmoso e elegante ao mais inteligente ou simpático, o mais interessante e bonito ou o mais sedutor e intelectual. Mas NÃO. Sofia não queria saber de nenhum desses. Ela queria um cara "errado", o maior canalha e imbecil. Ela queria aquele que partisse seu coração, que não ligasse no dia seguinte. Aquele que a fizesse chorar de raiva, aquele que a fizesse morrer de amor.

Sofia queria aquele que a fizesse subir em sua Harley Davidson e lhe mostrasse o mundo. Aquele que a abraçasse bem forte e gritasse para o mundo que a ama. Aquele que bebesse com ela, e que fosse capaz de lhe arrancar suspiros. Que lhe chamasse de tola quando necessário. Que soubesse apreciar o Sol. Que não dedicasse todo o seu tempo a ela, mas ela ao seu tempo. Aquele que inundasse seus pensamentos e falasse besteiras pra ela rir. Que fosse inteligente e sedutor. Que a comprasse com seu olhar e em troca, receberia um sorriso.

Sofia só quer amar, se apaixonar loucamente e viver essa paixão!

Ela só quer pegar no sono nos braços de seu mentiroso, canalha idiota. Amado.

domingo, 5 de setembro de 2010

Desculpem,

Logo, logo eu volto ao normal...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010


Todo Homem, ouça bem, todo homem pode ser o Príncipe Encantado de uma mulher, basta ter o cavalo certo!





(Hitch, Conselheiro Amoroso)

terça-feira, 10 de agosto de 2010


Aquela garota complicada, que tem medo de se apaixonar e acabar se machucando, ela só sofre por amor uma vez, e às vezes se perde, digamos lembrando do passado. Isso é estranho, mas ela superou, quero dizer ela superou em partes, decidiu que odeia os homens, mas de certa forma é uma romântica incurável, fica toda boba quando recebe flores, e se apega muito facilmente, mas jamais admite que esteja afim de alguém, pode ser quem for ela não demonstra, pois a única vez que decidiu demonstrar, apenas se machucou. E isso a aflige.

Essa é Ane, a garota que aos 16 anos, se apaixonou pela 1ª vez, o único detalhe, é que ele não. Ela chorou, sofreu, ficou muito mal, mas agora, já passou.

Ane, sempre foi uma garota alegre, de bem com a vida, e uma romântica incorrigível, daquelas que sempre sonhou com “O Cara Certo”, nada de príncipe encantado, apenas o cara que a fizesse feliz, que ligasse pra ela no meio da noite, apenas para ouvir a sua voz, que não tivesse vergonha dela, que a ajudasse a levantar quando caísse que não tivesse medo de ser ele mesmo na sua companhia, queria apenas um homem que a entendesse, que conversasse abertamente, que a amasse que se deitasse na grama de madrugada e visse a Lua virar Sol, que fizesse juras de amor sob as estrelas, e jamais a machucasse que nunca brincasse com seus sentimentos, ela só queria um pouco de atenção, um pouco de carinho. Acho que no fundo todos nós temos um pouco de Ane dentro de nós.

Em partes ela encontrou: um cara mais velho, Jhonny, em partes dava isso a ela, ele era legal, ligava pra ela, dava atenção, ela era apenas uma menina boba, e acabou distorcendo as coisas, achou que, o que pra ele era apenas um gesto de amizade, era algo mais. Ela se apaixonou, mas ele era uma pessoa toda “errada” (foi o que ele disse), tinha um filho e havia sido casado. Bom, ele já havia sido um adolescente, também cheio de sonhos, mas ele já vivera aquilo que para Ane era muito recente. Ane se apaixonou por Jhonny, ele não. Todas as noites ele ligava para ela, eles conversavam muito, eras íntimos, falavam sobre tudo, tinham uma liberdade incrível de ser que, realmente eram um na companhia do outro. Mas de repente numa noite, ele não ligou, e as coisas começaram a ficar cada vez mais estranhas para Ane. Ele tentava falar com ele, mas ele sempre inventava alguma desculpa para não a ver, dizia que estava ocupado, com uma coisa qualquer. Ane achou que as coisas iriam voltar ao “normal”, mas aí ela se deu conta de que já fazia um mês que não o via, que não se falavam então, começou a ficar triste, muito triste, chorava muito, principalmente à noite, as noites eram muito mais longas sem suas conversas. Sentiu-se um lixo, e o pior, sentiu raiva de Jhonny, mas na verdade a culpa não era dele, ele nunca quis nada com ela, nada além daquela amizade entre um homem e uma garotinha de 16 anos.

Ane, simplesmente em uma noite qualquer não sentiu mais falta dele, não sentiu vontade de rever suas fotos, nem de ouvir sua voz. Ela simplesmente “desencantou”, daquele dia em diante ela decidiu que nunca mais iria se apaixonar por ninguém, que não deixaria homem nenhum a feria novamente, mesmo que ele nem soubesse disso, ela passou a ser rude, e fria de certa forma, aprendeu a dizer não, quando o que mais queria era dizer sim. Ane, é o que restou a dor, e hoje ela nem sente falta que alguém ligue pra ela, apenas nas noites mais frias, ou quando está sozinha em casa num sábado a noite, ela sente falta de um namorado, para lhe abraçar, para conversar, ou só pra ficar perto sem dizer nada. Na verdade Ane descobriu que bons relacionamentos não existem, ou existem, mas foram feitos para as outras pessoas, não para ela. Descobriu que romances são maravilhosas histórias, mas apenas histórias, que simplesmente só existem na cabeça das pessoas que as escrevem, e, que muito mais vale você ficar perto de seus amigos, mas aqueles que você tem certeza de que você nunca vai se apaixonar. Ela diz para todos que é completamente fechada para relacionamentos, que está centrada apenas em seus estudos, que as cantadas são atitudes ridículas, e sem nexo, de pessoas que estão desesperadas e que ficam em casa sozinhas à noite, se masturbando e vendo vídeos pornôs,

Mas eu acredito, na verdade eu sei. Ane ainda vai se apaixonar de verdade e por um cara que mostre pra ela que existem sim bons relacionamentos, que nem todos os homens são idiotas, que eles também são capazes de se apaixonar de morrer de amor e ela ainda vai ser feliz ao lado da pessoa certa. Ela ainda vai encontrar seu “Cara Certo”. Ane apenas precisa aprender a ser mais flexível, deixar de lado o preconceito que tem, de que todos os homens são iguais, ela ainda precisa mudar muito, para então ser feliz por completo.

sábado, 12 de junho de 2010

Uma História Sem Final

Nota: Antes de mais nada quero deixar claro que essa não é uma história de amor.





Dezessete anos, colegial e uma vida inteira pela frente, mas essa era a Valentina de antes. Ela já não existe mais, não mais, e pouco dela restou.

Aquela garota de família simples que cresceu ouvindo seus pais dizerem que ela teria um futuro brilhante, que o que tinha de fazer era estudar, se tornar médica, para assim ser o "orgulho" da família. Mas, como toda adolescente, Valentina não queria exatamente isso para o seu futuro, ela sonhava ir mais além, queria viajar, morar sozinha, ser livre, livre como um pássaro, conhecer lugares, conhecer pessoas. No fundo eu dou razão a ela, pois todos nós pelo menos uma vez queríamos fazer isso.

Era setembro, e em dezembro ela se formaria no 3ªº, uma correria, curso, escola, trabalho, vida corrida, rotina.. Mas naquela manhã ela decidiu que não iria pra escola na 1ª aula, pois precisava revisar uns relatórios do trabalho, foi então que ela viu sentado na cafetaria ao lado da escola um rapaz que ela nunca tinha visto antes, mas naquele momento quando seus olhares se cruzaram, ela viu que era ele. Simples assim. Cheia de papéis, e pastas, ela entrou na cafetaria meio desastrada, sentrou-se numa mesa, sozinha fingindo indiferença em relação ao rapaz moreno de olhos claros sentado na mesa ao lado. Começou a fazer alguns cálculos mas viu que não conseguia se concentrar, pediu um capuccino.

Continuou revendo os relatórios, quando viu já passsavam das 9 h, e percebeu que já não teria tempo de voltar à escola naquela manhã. Começou a ouvir música com os fones no ouvido, um tanto alto, quando de repente o rapaz que ela vira pelça vidraça se aproximou, "Eagles?" perguntou o rapaz, ela nem entendeu o que ele disse então, tirou o fone, "como?"

- Eagles, você ta ouvindo eagles não é?

"Simmm," respondeu Valentina (foi exatamente assim, aquele sim prolongado, como se dependesse dela o resto da conversa).

...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sem Saber ao Certo


Todo o dia pra chegar até a escola ela aproveita uma carona com o pai (que está indo trabalhar), ele a deixa perto da escola e ela umas quatro quadras a pé, enfim, todo o dia, observa as pessoas, e como elas levam suas vidas monótonas, todos os dias no mesmo lugar, com as mesmas caras de desanimo, sempre do mesmo jeito, nada muda. Elas não fazem nada para mudar, nada para serem pessoas mais felizes, ou realizadas, não sei como se conformam com tão pouco, sendo aqueles que a sociedade nem sabe que existem, alguns vivendo como marginais (quando falo marginal, quero dizer que viver as margens de uma sociedade injusta), e nem fazem nada para mudá-la, melhorá-la. Aposto que muitas pessoas olham pra ela, e imaginam o que leva uma garota, passar todos os dias pelo mesmo lugar, na mesma rua, sempre atravessando no mesmo espaço. Mas nem ela sabe, parece que já se familiarizou com isso e até gosta, talvez todos o façam, porque gostam, ou, no subconsciente, nem sabem o que estão fazendo, apenas vivem. Ou melhor, existem. Mas, pra ela não basta existir, quer viver, e mostrar ao mundo que não está aqui a passeio, que temos uma missão, e por mais estranho que lhe pareça hoje, um dia pode até ter sentido o que digo. Siga o teu coração, dê ouvidos a razão, mas sempre, sempre faça o que primeiro lhe vier a cabeça. Dance, nem que seja no seu quarto, não tenha medo de você mesmo, pois só você pode medir seu potencial. Não achem que a vida e o mundo se revoltaram contra você, todos passam por isso, e sempre haverá alguém que está ao seu lado. Tome pelo menos um porre na vida, mas que seja porque VOCÊ quis, e não porque alguém te induziu. Faça as coisas porque/se você realmente quer, e que não seja por obrigação. Erre, erre quantas vezes necessárias até aprender e melhorar, ou deixe quieto erre uma vez e desista. Mas assim você não irá aprender nada com seu erro. Faça declarações de amor, cante e grite aos quatro ventos, que ama (se ama), nunca diga eu te amo, sem amar. Não brinque com os sentimentos das pessoas, dê valor pras pessoas que estão perto de você, e as que estão longe, ligue de vez em quanto, é muito bom ligar pra alguém só pra poder ouvir a voz. Seja sincera, falsidade não tem perdão. Não seja rude com as pessoas, trate bem as crianças, um dia elas crescem. Respeite os mais velhos, guarde as fotos em família. Dê valor à sua família. Coma bastante chocolate, não se preocupe com as espinhas. Acredite em si mesmo e no que você pode fazer para mudar o mundo, faça algo pra mudar o mundo, mas comece mudando por dentro, ou não. Seja sempre como você é. Sempre haverá alguém que te ame, e goste de ti como é. Ou, talvez até porque ninguém mude por você então irá viver sempre naquela rotina monótona que tenta tanto fugir. Escreva um livro, talvez ele faça sucesso, talvez não. Mas tudo tem sempre 50% de chance de dar certo. Talvez você se case, tenha filhos. Talvez viaje, tenha independência, estude, tenha um futuro brilhante, mas pode ser apenas uma das duas coisas, e você faz as suas escolhas e elas fazem você. Pode ser que você viva a vida toda com o grande amor de sua vida, ou não. Talvez simplesmente viva a vida toda com o cara errado, e olhe pra trás e veja que poderia ter sido diferente, mas caso tivesse sido diferente, será que seria melhor? Leia livros de auto-ajuda e a bula dos remédios. Você um dia pode precisar deles, pelo menos em algum momento de sua vida, pare, reflita e faça uma auto-análise. Imagine, se tudo o que você viveu até então realmente valeu a pena, se você chegar a conclusão que não, aí vai ser uma pena, pois desde o dia em que ela decidiu ir com o pai pra escola pela primeira vez, andar por aquela rua nova, conhecendo o desconhecido. Pode ter sido um erro, talvez tenha começado ali, ou tenha sido muito antes.
Beeijos, Lisi Sammet