
Às vezes é muito complicado abrir mão da rotina monótona que vivemos, e digamos assim “se abrir” para o novo. Eu, sou um exemplo disso, adoro mudar as coisas, mas tenho certa dificuldade pra me habituar ao desconhecido.
Borboletas no estomago, é isso... Não tem o que descreva melhor o que sentimos, no primeiro dia na escola nova, o primeiro emprego, a primeira apresentação em público, o primeiro show em que vamos, é tudo muito novo, e diferente do que vivemos, acho que certas coisas a gente nunca esquece. Mas pra falar bem a verdade me lembro com mais alegria, do primeiro par de sapatos que comprei com o meu próprio dinheiro do que com o primeiro garoto que fiquei. Isso é horrível, eu sou uma pessoa horrível por isso! Mas será mesmo?
Será que vale maia a pena, relembrar de uma coisa que não acrescenta em nada na minha vida hoje, ou ficar lá “namorando” meus sapatos, minha maquiagem, minha vida adolescente cheia de coisas ridículas, e supérfluas que toda garota vive?
Não, eu não quero ser como as demais, e até faço a diferença, mas na verdade um dia que outro, até saio de casa como uma pessoa normal, com maquiagem e até vestidos às vezes me arrisco a usar.
Bom uma pessoa que ama Iron Maiden, que chora se tirar nota baixa na escola, que já gastou todo seu salário antes mesmo de receber, que estuda em duas escolas, que tem planos de fazer pelo menos umas três faculdades, quer comprar um carro azul bebê, que vive discutindo sobre os problemas sociais que o mundo enfrenta que tem certeza que será uma péssima motorista, que não pretende se casar, muito menos ter filhos, pode ser considerada uma adolescente, dentro dos padrões?
Não, eu não sei dizer ao certo, mas pra falar a verdade nunca quis ser como as outras.
Beijos, Lisi Sammett.
Borboletas no estomago, é isso... Não tem o que descreva melhor o que sentimos, no primeiro dia na escola nova, o primeiro emprego, a primeira apresentação em público, o primeiro show em que vamos, é tudo muito novo, e diferente do que vivemos, acho que certas coisas a gente nunca esquece. Mas pra falar bem a verdade me lembro com mais alegria, do primeiro par de sapatos que comprei com o meu próprio dinheiro do que com o primeiro garoto que fiquei. Isso é horrível, eu sou uma pessoa horrível por isso! Mas será mesmo?
Será que vale maia a pena, relembrar de uma coisa que não acrescenta em nada na minha vida hoje, ou ficar lá “namorando” meus sapatos, minha maquiagem, minha vida adolescente cheia de coisas ridículas, e supérfluas que toda garota vive?
Não, eu não quero ser como as demais, e até faço a diferença, mas na verdade um dia que outro, até saio de casa como uma pessoa normal, com maquiagem e até vestidos às vezes me arrisco a usar.
Bom uma pessoa que ama Iron Maiden, que chora se tirar nota baixa na escola, que já gastou todo seu salário antes mesmo de receber, que estuda em duas escolas, que tem planos de fazer pelo menos umas três faculdades, quer comprar um carro azul bebê, que vive discutindo sobre os problemas sociais que o mundo enfrenta que tem certeza que será uma péssima motorista, que não pretende se casar, muito menos ter filhos, pode ser considerada uma adolescente, dentro dos padrões?
Não, eu não sei dizer ao certo, mas pra falar a verdade nunca quis ser como as outras.
Beijos, Lisi Sammett.
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